RIO GRANDE DO SUL!!
SEJAM BEM VINDOS...!!
BLOG CRIADO PARA TODOS AQUELES QUE COMO EU ADMIRAM E PRESERVAM AS TRADIÇÕES GAÚCHAS,TAMBÉM PARA AQUELES QUE APRECIAM UMA BOA MÚSICA...
UM QUEBRA COSTELA!!
Elenir

quarta-feira, 25 de julho de 2012

EM CONSTRUÇÃO...
DANÇAS GAÚCHAS
RITMOS
SEMPRE QUE FALAMOS EM HISTÓRIA DAS DANÇAS,DEVEMOS TER O CUIDADO DE NÃO AFIRMAR ORIGENS,POIS EXISTEM MUITAS CONTROVÉRSIAS SOBRE ESTE TEMA ATÉ PORQUE O MESMO RITMO É ENCONTRADO EM VÁRIAS PARTES DO MUNDO MUDANDO APENAS AS CARACTERÍSTICAS QUE CADA REGIÃO POSSUI.
BUGIO:
QUANDO FALAMOS EM DANÇAR BUGIO,LOGO LEMBRAMOS DO PRIMATA DAS MATAS DO SUL DO BRASIL,MACACOS DE PELOS AVERMELHADOS QUE EM MUITAS DE SUAS ATITUDES IMITA OU SE PARECE COM UM SER HUMANO.
SEGUNDO PAIXÃO CORTES E BARBOSA LESSA,EM UMA PESQUISA REALIZADA POR VOLTA DE 1940 ENCONTRAM NA REGIÃO DAS MISSÕES,PLANALTO E SERRA GAÚCHA O BUGIO SENDO DANÇADO EM TODAS AS CLASSES SOCIAIS.
INICIALMENTE O BUGIO ERA TOCADO EM GAITA PONTO,OU POPULARMENTE COMO É CHAMADA DE GAITA DE VOZ TROCADA QUE AO ABRIR E FECHAR O FOLE TIRAVA-SE SONS QUE PARECIAM SER O RONCO DO BUGIO,E É ASSIM QUE SURGIU O RITMO ESSENCIALMENTE GAÚCHO QUE TEM COMO SUA PRINCIPAL CARACTERÍSTICA O JOGO DE FOLE.MAS A RELAÇÃO COM O PRIMATA NÃO PARA POR AI NÃO,POIS NOS PASSOS DA DANÇA IMITAMOS O BUGIO NA FORMA DE CAMINHAR DANDO PEQUENOS SALTOS,ORA PARA UM LADO,ORA PARA O OUTRO.

CHAMAMÉ:
ASSOCIA-SE A PALAVRA"CHAMAMÉ" Á EXPRESSÕES COMO "ASSIM NO MAS","QUALQUER COISA","A MINHA AMADA","DE QUALQUER MANEIRA".A DANÇA ORIGINOU-SE NA TRIBO INDÍGENA "KAIGUÁ",ENTRE BRASIL E CORRIENTES PELOS ÍNDIOS ERA CONHECIDA COMO "POLKAKIREI",UMA POLCA MOVIDA EM RITMO ÁGIL E CONTAGIANTE,A PALAVRA CHAMAMÉ TERIA ORIGEM NA FRASE:"CHE AMOA  MEMÉ" QUE SIGNIFICA "TE PROTEJO".DA FORMA QUE FOI INTRODUZIDA NO RIO GRANDE DO SUL JÁ SE PERDERA PARTE DE SUA ORIGINALIDADE.TOMOU NOVAS FORMAS,OUTROS INSTRUMENTOS FORAM FORAM SENDO INTRODUZIDOS E ESTE RITMO SE TORNOU UM DOS MAIS EMPOLGANTES DO NOSSO FANDANGO GAÚCHO.



CHAMARRA/CHAMARRITA:
O NOME CHAMA-RITA FOI INTRODUZIDO PELOS COLONOS AÇORIANOS QUANDO DA FORMAÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CONFORME CONTA JOÃO CARLOS PAIXÃO CORTES E BARBOSA LESSA NA SUA OBRA"DANÇAS E ANDANÇAS DA TRADIÇÃO GAÚCHA".
EM PRINCÍPIO DO SÉCULO XIX A CHAMARRITA OU CHIMARRITA JÁ ERA UMA ESPÉCIE DE CHOTES E VALSA QUANTO A DANÇA E UMA ESPECIE DE HAVANEIRA QUANTO AO RITMO.
PODE-SE CHAMAR DE CHAMARRA,CERTO MESMO É Q UM RITMO MUITO BOM DE SE DANÇAR.

CHOTE:
O CHOTE PODE TER TIDO SUA ORIGEM NA HUNGRIA,MAS EXISTEM MUITAS DIVERGÊNCIAS A ESTE RESPEITO,DE ACORDO COM CÂMARA CASCUDO O CHOTE TEVE SUA APARIÇÃO NO BRASIL GRAÇAS AO PROFESSOR DE DANÇAS JULLES TRANSSAINT,QUE EM 28 DE JUNHO DE 1851 LANÇOU O CHOTE COM SUCESSO NO RIO DE JANEIRO.ALÉM DO RIO GRANDE DO SUL O CHOTE TAMBÉM É MUITO EXECUTADO NO NORDESTE BRASILEIRO NOS FAMOSOS BAILES CHAMADOS DE FORRÓ.



RANCHEIRA
RANCHEIRA É UM ESTILO MUSICAL BRASILEIRO,ORIGINADA NO MEIO RURAL.APRESENTA VARIAÇÕES REGIONAIS,SENDO AS MAIS IMPORTANTES A RANCHEIRA GAÚCHA,COM MARCA DA INFLUÊNCIA DO SEU RITMO DO NORTE ARGENTINO,E A RANCHEIRA SERTANEJA,ORIGINADA NO SUL DO BRASIL,MAIS ESPECIFICAMENTE NO INTERIOR PAULISTA,COM INFLUÊNCIA DE RITMOS BOLIVIANOS E PARAGUAIOS.
A RANCHEIRA É TAMBÉM O NOME DA FORMA DE DANÇAR(BAILAR) QUE É ADEQUADA A MÚSICA.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Hino Rio Grande do Sul - legenda

BANDEIRA RIO GRANDE DO SUL
A BANDEIRA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL FOI ELABORADA NO ANO DE 1835 E,A PARTIR DE 11 DE SETEMBRO DE 1936,COMEÇOU A SER USADA PELOS REBELDES QUE PARTICIPARAM DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA(GUERRA DOS FARRAPOS).
A BANDEIRA É COMPOSTA DE FAIXAS DIAGONAIS,SENDO ELAS VERDE (SUPERIOR),VERMELHO(MEIO)E AMARELO(INFERIOR).A FAIXA VERDE REPRESENTA A MATA DOS PAMPAS GAÚCHOS,A VERMELHA SIMBOLIZA O IDEAL REVOLUCIONÁRIO E A CORAGEM DO POVO E A COR AMARELA REPRESENTA AS RIQUEZAS NACIONAIS DO TERRITÓRIO GAÚCHO.NO CENTRO DA BANDEIRA HÁ O BRASÃO DO RIO GRANDE DO SUL ONDE ENCONTRAMOS OS DIZERES:REPÚBLICA RIO-GRANDENSE,20 DE SETEMBRO DE 1835.ABAIXO DO ESCUDO HÁ UMA FAIXA COM TRÊS PALAVRAS:LIBERDADE,IGUALDADE E HUMANIDADE.


CHEGANDO NAS CASAS
DEPOIS DE UM DIA DE LIDA DE SOL A SOL,O DIA TODO RECORRENDO CAMPOS,NO FIM DO SERVIÇO,VOLTA-SE ÁS CASAS PARA O MERECIDO DESCANSO E PROSA DE GALPÃO,COM MATE AO PÉ DO FOGO DE CHÃO OU DA LAREIRA,COSTUME DE TODA ESTANCIA.
A CALVAGADA
MODALIDADE DE ENTRETENIMENTO E LAZER RURAL CRIADA PARA URBANOS AFICIONADOS DO CAMPO E DO CAVALO. AS PESSOAS MORADORAS DA CIDADE É QUE PROMOVEM CAVALGADAS PARA SE DIVERTIREM,INTEGRAREM-SE ENTRE SI,AO CAVALO E A NATUREZA. NÃO É COSTUME DO VIVENTE RURAL,POIS CAVALGAR É DA NATUREZA DO SEU OFÍCIO;CAVALO É CONDUÇÃO DO CAMPEIRO,LOGO CAVALGAR É UMA NECESSIDADE.
O VANGUARDEIRO
NAS REVOLUÇÕES,SEMPRE EXISTIRAM E SEMPRE EXISTIRÃO
OS OBSERVADORES AVANÇADOS NO RIO GRANDE DO SUL,CHAMADOS DE VANGUARDEIROS OU DE BOMBEADORES,QUE EXAMINAVAM CAMINHOS E A MOVIMENTAÇÃO DAS TROPAS INIMIGAS.
MARCAÇÃO
DURA LIDA QUE ANTIGAMENTE EXIGIA PEGAR NO LAÇO CADA RÊS E MARCAR A CAMPO;HOJE SE MARCA COM MANGUEIRA E MAIS MODERNAMENTE NO TRONCO.MARCA-SE,QUANDO O ANIMAL ESTA PRÓXIMO A UM ANO E O MELHOR PERÍODO É NO INVERNO QUE EVITA A BICHEIRA E CICATRIZA MAIS RÁPIDO A FERIDA DA MARCA DE FERRO QUENTE.
ÁGUA NA SANGA
NOS CAMPOS DO SUL,POR DOM DIVINO,EXISTEM AS SANGAS,PEQUENAS CORRENTES DE ÁGUA POTÁVEL,ORIGINÁRIAS DE BANHADOS,OLHOS D'AGUAS,DA CHUVA E DE FONTES PRÓPRIAS;FORMAM-SE NOS LAJEADOS NATURAIS NOS CAMPOS,SÃO AFLUENTES DOS RIOS E SÓ SECAM EM GRANDES ESTIAGENS;ALGUMAS NUNCA SECAM.POR CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA,O VERDADEIRO GAÚCHO NÃO PLANTA EM SUA VOLTA LAVOURAS OU ÁRVORES DE RAÍZES QUE MUDAM O VÉIO D'ÁGUA.
BOLICHO DE BEIRA DE ESTRADA
É CERTO QUE NAS ESTRADAS VICINAIS DA CAMPANHA,NOS PASSOS DE RIOS EM DIVISAS DE FRONTEIRAS,HAVERÁ UM BOLICHÃO,COMÉRCIO FORTE,QUE VENDE DE TUDO AOS PASSANTES E ÁS PROPRIEDADES DA REGIÃO.EM MUITOS BOLICHOS SE ENCONTRAM CANCHA RETA,DE OSSO,DE BOCHA E CAMPO DE FUTEBOL,ONDE AOS DOMINGOS A GAUCHADA SE DIVERTE.
ATRAVESSANDO O RIO
ANTES DO ADVENTO DAS PONTES,COM URGÊNCIA,OS RIOS ERAM ATRAVESSADOS A NADO;SEM PRESSA,BUSCAVA-SE O PASSO,O VAU,QUE SEMPRE FICA PARA O LADO DA CABECEIRA DO RIO,DA FONTE.
A PALETEADA
OFÍCIO CAMPEIRO PARA TRAZER DE VOLTA UMA RÊS FUJONA DA TROPA OU DO RODEIO.HOJE É UMA MODALIDADE INDISPENSÁVEL NAS PROVAS QUE QUALIFICAM CAVALOS PARA O FREIO DE OURO,MAIOR CONCURSO E PRÊMIO DA RAÇA DE CAVALO CRIOULO,NO BRASIL!!
POESIA "MIMOSA" DE VAINE DARDE
Eu não sabia que te amava tanto,
Pois, na campanha, quando um homem sonha,
Tem pouco tempo pra cuidar do campo.
Depois, tu sempre foste tão presente
Que eu jamais te vi ausente
Pra saber se te amava.

Mal rompia a aurora...
Eu já ouvia teus passos, pela casa,
Querendo fazer silêncio
Com medo que eu despertasse
E te surpreendesse, às voltas,
Sem ter fogo no fogão
E um mate bem cevado.

Nunca senti falta de ti
Pois nunca me deixaste faltar nada,
Tão grande era o teu zelo
Com a minha indiferença
Que tu sabias décor todas as minhas manias
Que tu fazias feliz todas as minhas vontades
Como se o amor me concedesse
Esse direito absurdo
De ser o senhor da casa.

Eu nunca precisei exigir nada,
E nunca nada pedi.
Tu, sim, estavas sempre pronta,
Sempre alegre e disposta
Me dando tudo de ti.
A noite, na penumbra do candeeiro,
Bueno, aí eu dava atenção
Pra teu corpo moreno
Sempre disposto a tudo...
Cativo dos meus desejos.

Então me explica, Mimosa,
Como é que eu saberia
Que aqueles beijos, no catre...
A prosa adoçando o mate
Na hora do sol se pôr:
(Como é que eu saberia?)
te juro que eu não sabia
que aquilo tudo era amor!

Diacho, como isso dói!
A lembrança é um ferro em brasa
Que queima a gente por fora
Deixando marca por dentro.
Parece que eu estou vendo
A atenção dos teus cuidados
Quando vinhas, de mansinho,
Trazendo um mate cheiroso,
E mil promessas nos olhos
Para sentar no meu colo
Qual um bichinho assustado...

Eu pensei que fosse assim:
Que os homens e as mulheres
Apenas vivessem juntos
Pra tomar mate e dormir.
Que os homens fossem pra o campo
Lidar com potro e lavoura,
E as mulheres, bem, as mulheres:
As mulheres fossem feitas
Pra ter filho e cuidar casa.
Meu Deus do céu, que pecado...
Como eu te amava Mimosa.

Mas, tu nunca quebraste um prato...
Tu nunca viraste o rosto...
Nem nunca negaste nada...
Mesmo quando eu chegava borracho dos bolichos
Ou vinha de madrugada, com cara de sorro manso,
Duma fuzarca de baile,
Ou cambicho com percanta:
Tu ainda me esperavas com café e bolo frito,
E, no mas, choramingavas baixinho...
Pra não perturbar meu sono.
Tu, sim, Mocinha, tu não me amavas:
Tu eras louca por mim!

Quantas vezes me ajudaste
A apear do cavalo, por que eu não tinha vergonha
De beber até cair,
E me levavas pra o rancho,
E, com paciência de mãe, descalçavas minhas botas,
E tiravas minha roupa.
Até banho tu me deste...
Tu me perdoa, Mimosa,
Mas eu sempre fui um canalha.

Não, te juro que eu não sabia
Que as mulheres, quando amam,
As vezes, são quase santas,
Pois se dão de tal maneira
Que viram posse da gente,
E sofrem qualquer desgosto
Como se fosse normal...
Quantas noites de novena
Te ajoelhastes, ao pé do catre,
Acariciando o rosário
Pra que Deus me protegesse
Naquelas domas de potro.

E dizer que em tantos anos
De vida vivendo juntos
Eu nunca voltei pra casa
Te trazendo alguma flor,
Eu nunca chorei por ti,
Nem nunca disse: - Te amo!
(Porque isso era fraqueza
E, gaúcho, ah, gaúcho é macho!
Não dá o braço a torcer
Pra prenda não tomar conta...)

Como eu fui xucro, Mimosa,
Tu me destes mil motivos
E eu não soube ser feliz,
Tu querias ser amor
E eu não soube ser amigo.
Eu nunca te mereci
Mas tu sempre acreditaste que eu era o que não fui,
Tu, sim, soubeste ser, ao meu lado,
O que jamais eu seria:
Uma santa de bondade
E uma fonte de perdão.

Bueno, chega de prosa,
Eu te trouxe as margaridas
Que plantaste no oitão...
(Não liga se estou chorando,
Pois, agora, eu sempre choro
Quando chego e não te encontro...)
Hoje, eu criei coragem
E vim dizer que te amo,
Que eu sempre, sempre te amei!
Só pede pra Deus, Mimosa,
Que ele, também me perdoe
E quando eu mudar de lado,
E for translúcido e aéreo
Me conceda a eterna graça...
E deixe, em nome do amor,
Que eu seja anjo contigo...



UMA CORUJA AGOURENTA OLHAR ACESO E QUEBRANTO
POR GOSTAR DE SOLIDÃO VEM SE AMOITAR NO MEU CANTO
E A LUA SEMPRE VARIADA SOLITÁRIA E SEM ABRIGO
POR NÃO TER COM QUEM PROSEAR ENTÃO VEM MATEAR COMIGO
PERGUNTEI PRA LUA CHEIA PORQUE,QUE A SAUDADE CHORA
A TRISTEZA NOS MACHUCA E A SOLIDÃO NOS DEVORA
A LUA NÃO RESPONDEU E SE FOI NA ESCURIDÃO
DEIXANDO UM CLARÃO NO CÉU NA FORMA DE UM CORAÇÃO...
"JOÃO CHAGAS LEITE"


O Chimarrão(ou mate)é uma bebida característica da cultura do Sul da América do Sul.É um hábito legado pelas culturas indígenas quichuas,aimarás e guaranis.Ainda hoje,é hábito fortemente arraigado no Sul do Brasil,parte da Bolivia,Chile,Paraguai e,principalmente,no Uruguai e na Argentina.
É composto por uma cuia,uma bomba,erva-mate moída e água morna.
O termo mate,como sinônimo de chimarrão,é mais utilizado nos países de língua castelhana.O termo"chimarrão" é o adotado no Brasil,embora seja um termo ouriundo da palavra castelhana cimarrón,que designa por sua vez,o gado domesticado que retornou ao estado de vida selvagem.
O chimarrão chegou a ser proibido no Sul do Brasil durante o século XVI,sendo considerada"erva do diabo" pelos padres jesuítas das reduções do Guaíra.A partir do século XVII,os mesmos passaram a incentivar seu uso como o objetivo de afastar as pessoas do álcool.

O Chimarrão
O chimarrão é montado com erva mate moída,adicionada de água quente(sem ferver).Tem gosto mais ou menos amargo,dependendo da qualidade da erva,que,pronta para uso,consiste em folhas e ramos finos(menos de 1,5 mm),secos e triturados,passados em peneira grossa,de cor que varia do verde ao amarelo palha,havendo uma grande variedade de tipos,uns mais finos,outros mais encorpados,,vendidos a diversos preços.
Um aparato fundamental para o chimarrão é a cuia,vasilha feita do fruto da cuieira ou do porongo que pode ser simples ou mesmo ricamente lavrada e ornada em ouro,prata e outros metais,com a largura de uma boa caneca e altura de um copo fundo.
bomba ou bombilha, um canudo de cerca de seis a nove milímetros de diâmetro , normalmente feito em prata lavrada e muitas vezes ornado com pedras preciosas, de cerca de 25 centímetros de comprimento, em cuja extremidade inferior há uma pequena peneira do tamanho de uma moeda e, na extremidade superior, um bocal, muitas vezes executado em ouro.


Propriedades medicinais e nutritivas

Estudos detectaram a presença de muitas vitaminas, como as do complexo B, a vitamina C e a vitamina D e sais minerais, como cálcio, manganês e potássio. Combate os radicais livres. Auxilia na digestão e produz efeitos antirreumático, diurético, estimulante e laxante. Não é indicado para pessoas que sofrem de insônia e nervosismo, pois é estimulante natural. Contém saponina, que é um dos componentes da testosterona, razão pela qual melhora a libido.
Análises e estudos sobre a erva-mate têm revelado uma composição que identifica diversas propriedades benéficas ao ser humano, pois estão contidos nas folhas da erva-mate alcalóides (cafeína, teofilina, teobromina etc.), ácidos fólicos e cafeico (taninos), vitaminas (A, B1, B2, C, e E), sais minerais (alumínio, ferro, fósforo, cálcio, magnésio, manganês e potássio), proteínas (aminoácidos essenciais), glicídeos (frutose, glucose, sacarose etc.), lipídios (óleos essenciais e substâncias ceráceas), além de celulose, dextrina, sacarina e gomas. Por tudo isso, a erva-mate é considerada um “alimento quase completo”, pois contém a maioria dos nutrientes necessários ao nosso organismo.
O consumo da erva-mate está relacionado também ao poder que ela tem de estimular a atividade física e mental, atuando beneficamente sobre os nervos e músculos, combatendo a fadiga, proporcionando a sensação de saciedade, sem provocar efeitos colaterais como insônia e irritabilidade (apenas pessoas sensíveis aos estimulantes contidos na erva-mate podem sofrer algum efeito colateral). A erva também atua sobre a circulação, acelerando o ritmo cardíaco e harmonizando o funcionamento bulbo medular. Age sobre o tubo digestivo, facilitando a digestão sendo diurética e laxativa. É considerada ainda um ótimo remédio para a pele e reguladora das funções cardíacas e respiratórias, além de exercer importante papel na regeneração celular.
Assim, os pesquisadores concluíram que o mate contém praticamente todas as vitaminas necessárias para sustentar a vida, e que a erva-mate é uma planta indiscutivelmente especial, já que é muito difícil encontrar em qualquer lugar do mundo outra planta que se iguale ao seu valor nutricional.
No entanto, existem pesquisas que investigam a ligação entre a ingestão de chimarrão em alta temperatura, ao câncer de esôfago.



Características:
Digestiva
É um moderado diurético
Estimulante das atividades físicas e mentais
Auxiliar na regeneração celular
Elimina a fadiga
Contém vitaminas - A, B1, B2, C e E
É rica em sais minerais como Cálcio, Ferro, Fósforo, Potássio, Manganês
É um estimulante natural que não tem contra-indicações
É vaso-dilatador, atua sobre a circulação acelerando o ritmo cardíaco
Auxiliar no combate ao colesterol ruim (LDL), graças a sua ação antioxidante
Por ser estimulante possui também poderes afrodisíacos, graças a vitamina “E” presente na erva-mate
É rica em flavonóides (antioxidantes vegetais) que protegem as células e previnem o envelhecimento precoce, tendo um efeito mais duradouro pela forma especial como se toma o mate
Segundo o médico pesquisador, Dr. Oly Schwingel, é indicado o uso do chimarrão de duas a três vezes ao dia
Previne a osteoporose, fortalecendo a estrutura óssea graças ao Cálcio e as vitaminas contidas na erva-mate
Contribui na estabilidade dos sintomas da gota (excesso de ácido úrico no organismo)
É rico em fibras que contribuem para o bom funcionamento do intestino
Auxiliar em dietas de emagrecimento
Atua beneficamente sobre os nervos e músculos
Regulador das funções cardíacas e respiratórias
É considerado um “alimento quase completo”, pois contém a maioria dos nutrientes necessários para sustentar a vida
Segundo o Instituto Pasteur da França e a sociedade científica de Paris, não existe no mundo outra planta que se iguale à erva-mate em suas propriedades e seu valor nutricional.



Etiqueta
O chimarrão pode servir como "bebida comunitária", apesar de alguns aficionados o tomarem durante todo o dia, mesmo a sós. Embora seja cotidiano o seu consumo doméstico, principalmente quando a família se reúne, é quase obrigatório quando chegam visitas ou hóspedes. O chimarrão é símbolo da hospitalidade sulista: quem chega como visita em uma casa dessa região, é recebido logo com uma cuia de chimarrão. Então assume-se um ar mais cerimonial, embora sem os rigores de cerimônias como a do chá japonês.
A água não pode estar em estado fervente, pois isso queima a erva e modifica seu gosto. Deve apenas esquentar o suficiente para "chiar" na chaleira. Enquanto a água esquenta, o dono (ou dona) da casa prepara o chimarrão.
Há quem diga que isso acaba estabelecendo a hierarquia social dos presentes, mas é unânime o entendimento de que tomar chimarrão é um ato amistoso e agregador entre os que o fazem, comparado muitas vezes com o costume do cachimbo da paz. Enquanto você passa o chimarrão para o próximo bebê-lo, ele vai ficando melhor. Isso é interpretado poeticamente como você desejar algo de bom para a pessoa ao lado e, consequentemente, às outras que também irão beber o chimarrão.
Nesse cenário, o preparador é quem é visto mais altruisticamente. Além de prepará-lo para outras pessoas poderem apreciá-lo, é o primeiro a beber, em sinal de educação, já que o primeiro chimarrão é o mais amargo. Também é de praxe o preparador encher novamente a cuia com água morna (sobre a mesma erva-mate) antes de passar cuia, para as mãos de outra pessoa (ou da pessoa mais proeminente presente), que, depois de sugar toda a água, deve também renovar a água antes de passar a cuia ao próximo presente. Não se esqueça de tomar o chimarrão totalmente, fazendo a cuia "roncar". Se considera uma situação desagradável quando o chimarrão é passado adiante sem fazer roncá-lo.